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domingo, 10 de janeiro de 2010



Ciúme nas flores
O sol ancora dourado
 Entre os girassóis


Em papel vermelho















Devagar o lápis
Avança no papel vermelho
Risca uma rosa
(O pintor está apaixonado)
A borracha deita em suspiros


Profecia



Sucessivas vezes
O vento passa rasteiro
É cair da tarde
No céu as nuvens carregadas
Profetizam chuva






Floresta calada
A noite adentra em seu regaço
Seio frio nu
As marcas da serra n’alma
Triste mãe ferida



Derradeiro grito
No céu infinito as estrelas
Rompem em conversas
Enquanto a voz do trovão
Alça voo após a chuva