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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Janela no sertão

Abro minha janela

Sol de fim de tarde

Vento quente no rosto

Bem-te-vi na faveira

Canto do vaqueiro ao longe

Flores fechando as horas

Cheiro de jatobá quebrado

Menino voltando da escola

Mulher com balde d’água na cabeça

Balanço das palhas da carnaúba...

Coração amante das matas

O sertão tem paisagens

Debruço-me na janela

Um comentário:

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Nossa esta sua poesia do sertão é linda, gosto muito beijos Luconi