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quinta-feira, 15 de abril de 2010


De longe se ouve
Um som de beijo nas flores
E o voo do beija-flor
Teresa Cristina

Imagem DAQUI

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Foto Google
Um cachorro late
Seu dono saiu e não o levou
Para passear
Foto Google
As flores vermelhas
Passam batons femininos
Para ganhar cheiros
Foto Google
Chega um rouxinol
O sol trata de deitar
Antes da seresta

Foto Google
Levadas ao vento
As folhas de outono pedem
Um abrigo ao chão

domingo, 4 de abril de 2010


Foto Google
Após o recreio
Alguns pássaros merendam
No pátio da escola

quarta-feira, 31 de março de 2010

Foto do Google
Perto da janela
Os sonhos ficam maiores
Voa um tuiuiú

segunda-feira, 29 de março de 2010

Foto Google
Passeios à noite
A lua anda por trás
De uma mangueira

domingo, 28 de março de 2010

Foto Google
Merenda de sapo
Chega uma borboleta
Na beira do lago

sexta-feira, 26 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010



Foto Google
Guache natural
Pelo chão folhas avermelhadas
Avisam do outono

quinta-feira, 18 de março de 2010

Foto Google
Hora do jantar
O sapo entra na horta
E ceia um mosquito

quarta-feira, 17 de março de 2010

Foto Google
Sem a baladeira
O curió canta livre
Para os meninos

quarta-feira, 10 de março de 2010

Casa...

Tudo rosa fora dela
amor reina por ali
dentro também
chica

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cenário florido
Brincam na praia meninas
De todos os tons

Pintura da brasileira Contância Nery

 Foto do Google
Dentro da floresta
Um raio de sol alcança
Uma Vitória Régia

Amor...

ao ouvido
um segredo
só pra ti
chica

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Num muro sem cor
Uma trepadeira veste
O róseo e o verde

Foto Google
Num para não para
Uma borboleta voa
Por todo o jardim

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


  
COMEDIA DELL'ART
Karel Dujardins mostrou uma cena vista por ele de perto do palco provisório de uma trupe viajante,em contraste com as ruínas idealizadas Romanas: obra datada de 1657, Museu do Louvre. 
Sons claros de viola entre sopros do vento; gracejos de braços, bocas amorosas numa tarde remota. E enquanto o violão ecoa suas notas, um som de viajantes enche o espaço. Nuvens passam; brancas, em virginal olhar dos meninos. Onde a essência do azul ecoa nas vestes femininas. E a matiz dum marrom alaranjado ganha o chão num ritmo entre peças de roupas, altas montanhas, objetos nas paredes nuas de alegria.
E violão e vento, numa harmonia de sentidos, dão um colorido ritmado à cena. Conjugam-se passos, pés descalços, olhares escondidos. Fundem-se numa imagem: Um homem no alto do tablado. Examina; grave. Delicia-se. Vibra no íntimo. Tudo lhe tem uma delicadeza de amante.
E numa cor, num som duma sensibilidade da alma, ele olha. Animais de carga melancólicos; senhoras esquecidas de suas quimeras; homens ávidos de sonhos. Tudo entregue num mundo repleto de perguntas. E o violão espalha no vento... essas palavras.